Lei do Desmanche completa 1 ano e diminui furtos e roubos de carros
Detran diz que 700 desmanches irregulares foram fechados em SP.
Nesta quarta, as peças dos carros passam ter etiqueta com um código.
Quem trabalha com desmanche de veículos deve ser credenciado no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e na Secretaria da Fazenda e só empresas credenciadas poderão revender peças ao consumidor final.
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A partir desta quarta começa a segunda fase para combater o comércio de peças ilegais. Para facilitar o rastreamento, as peças dos carros devem ser identificadas com uma etiqueta com um código que mostra a origem do produto e ter notas fiscais eletrônicas.
A lei também diz que as empresas devem evitar a contaminação do solo na área do desmanche.
“Com isso nós podemos controlar ainda melhor todo o trabalho que está sendo feito já na área junto com a Secretaria de Segurança, Secretaria da Fazenda, que, além dos fechamentos dos desmanches, só permitir que as empresas legalmente constituídas possam continuar trabalhando”, afirmou Daniel Anneberg, diretor-presidente do Detran de São Paulo.
Um desmanche que foi considerado modelo pelo Detran já está usando a etiqueta. “O cliente, através simplesmente de um contato visual, ele pode identificar essa etiqueta e ter a certeza que a peça é uma peça legal”, afirmou Eduardo de Sá, coordenador da loja de autopeças.
Inicialmente, os funcionários do desmanche conferem a situação do carro no departamento de trânsito. Depois passa por um processo de limpeza para retirar o combustível e em seguida o veículo é desmanchado.
O número de roubos e furtos de veículos no estado passou de 47 mil no segundo semestre do ano passado para 35 mil no primeiro semestre deste ano, o que representa uma queda de quase 25%.
O secretário de Segurança Pública Alexandre de Moraes diz que já conversou com o sindicato das seguradoras e que algumas diminuíram o preço dos seguros.
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