segunda-feira, 30 de novembro de 2015
segunda-feira, 13 de julho de 2015
GAZETA DO POVO - PARANÁ 13/07/2015
Desmanche legal deve baratear seguro do carro
Com nova lei, seguradoras projetam queda em furtos e roubos, o que reduziria o preço das apólices
- Renan Colombo
Texto publicado na edição impressa de 13 de julho de 2015
A regulamentação do mercado de desmanche de veículos, feita em maio pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e em fase de implantação pelo país, deve abrir margem para o barateamento das apólices de seguro de veículos e para o lançamento de uma modalidade popular, que se valha de peças reutilizadas. Não há, porém, prazo para que isso aconteça.
O setor de seguros trabalha com essas duas perspectivas e se baseia nos resultados da experiência de São Paulo, onde uma lei estadual idêntica vigora há mais de um ano e rendeu resultados positivos. Mas as empresas alertam para a necessidade de fiscalização rigorosa, de forma que a medida se efetive e permita o desenvolvimento do mercado.
A projeção de queda no preço das apólices se sustenta na expectativa de redução de furtos e roubos de veículos, a partir do fechamento de desmanches clandestinos – o desmonte de automóveis passaria a ser feito por empresas cadastradas e supervisionadas. Espera-se que a carência de receptadores iniba a atividade criminosa e se reflita na precificação do seguro, pois o risco de sinistros entra no cálculo do custo do seguro.
Em São Paulo, a fiscalização fechou, em um ano, 671 desmanches irregulares, de 1.132 fiscalizados. O número de furtos e roubos caiu 11% e 25%, respectivamente, após a lei. Com isso, a Porto Seguro, por exemplo, baixou em até 10% o preço das apólices.
O impacto da esperada redução de crimes no Paraná, porém, deve variar conforme a região. Diretor de automóvel da HDI Seguros, Fábio Leme explica que, em cidades menores, fatores como risco de colisão são mais relevantes – logo, o barateamento deve ser menor. Ele afirma que, em cidades pequenas e médias, roubos e furtos respondem por até 45% dos sinistros da companhia – índice que sobe para 60%, no caso de municípios maiores.
Além disso, um eventual aumento no custo de outro item pode anular esse efeito. É o que está acontecendo com o valor de peças novas, segundo o diretor executivo da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), Neival Freitas. Ele diz que as despesas com esse elemento estão em alta e impedem, no caso de São Paulo, que haja redução significativa no valor das apólices.
Momento
A regulamentação da atividade de desmanche vem um momento em que o segmento de seguros enfrenta certa dificuldade, diante da queda na venda de veículos novos, que chegou a 20,7% no primeiro semestre deste ano.
O problema afeta o mercado de apólices, já que, conforme a FenSeg, cerca de 85% dos carros novos têm seguro . Embora o mercado de usados esteja aquecido, a adesão a esse produto é menor e incapaz de equilibrar o setor. “O mercado de seguros vem crescendo de 10% a 15% na última década. Mas, neste ano, os dados já indicam um crescimento de 9%. Descontando-se a inflação, o mercado não está crescendo, está caminhando de lado”, diz Bruno Garfinkel, diretor da Porto Seguro.
“Seguro popular” deve atender carros antigos
Um impacto esperado com a regulamentação do mercado de desmanches é o uso de peças de segunda mão pelas seguradoras, que tornaria viável a oferta de uma espécie de “seguro popular”, mais barato, em razão da origem das peças. A criação desse mercado depende de regulamentação da Superintendência de Seguros Privados (Susep), que informou não ter informações sobre o andamento do processo.
A ideia é oferecer a nova modalidade a carros com mais tempo de rodagem – em torno de cinco anos, por exemplo, cujas peças, quando novas, são muito caras em relação ao valor do automóvel. Com peças remanufaturadas ou reutilizadas, o custo seria mais acessível. “Uma peca de 3 mil vai corresponder a 10% do valor de um carro novo, de R$ 30 mil. Mas, se for um veículo com dez anos de uso e que vale R$ 12 mil, a mesma peca representa 25% do valor” explica Neival Freitas, diretor da FenSeg.
A Porto Seguro estima que seja possível trabalhar com margem de até 30% de redução de preço, nessa nova modalidade. Vislumbrando potencial na nova área, a empresa já tem um braço que trabalha com peças usadas, a Renova Ecopeças, que funciona no formato de e-commerce, com foco no consumidor final.
O mercado é considerado promissor. Estimativas da FenSeg indicam que apenas 20% dos cerca de 20 milhões de veículos com mais de cinco anos em circulação são segurados – o potencial de clientes, portanto, gira em torno de 16 milhões.
A formação desse mercado não tem prazo para acontecer. Além da necessidade de regulamentação da Susep, é preciso que se consolide um sistema eficiente de recebimento, classificação e distribuição de peças. “Existem 29 tipos diferente de para-brisas para o Pálio. Se o cliente contratar esse tipo seguro, teremos de saber onde estará disponível uma peça usada e certificada”, exemplifica Fabio Leme, diretor de automóvel da HDI
quarta-feira, 1 de julho de 2015
MATÉRIA SP TV 01/07 - 1 ANO DA LEI DO DESMANCHE - ETIQUETAS K2TEC TYREX
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/07/lei-do-desmanche-completa-1-ano-e-diminui-furtos-e-roubos-de-carros.html
Detran diz que 700 desmanches irregulares foram fechados em SP.
A Lei dos Desmanches completa um ano nesta quarta-feira (1º) de regulamentação da atividade de desmonte e reciclagem de veículos em todo o estado de São Paulo. Neste período, o Detran diz que fechou 700 desmanches que funcionavam irregularmente. Desde então, o número de roubos e furtos de carros vêm caindo no estado.
01/07/2015 12h47 - Atualizado em 01/07/2015 13h05
Lei do Desmanche completa 1 ano e diminui furtos e roubos de carros
Detran diz que 700 desmanches irregulares foram fechados em SP.
Nesta quarta, as peças dos carros passam ter etiqueta com um código.
A Lei dos Desmanches completa um ano nesta quarta-feira (1º) de regulamentação da atividade de desmonte e reciclagem de veículos em todo o estado de São Paulo. Neste período, o Detran diz que fechou 700 desmanches que funcionavam irregularmente. Desde então, o número de roubos e furtos de carros vêm caindo no estado.
Quem trabalha com desmanche de veículos deve ser credenciado no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e na Secretaria da Fazenda e só empresas credenciadas poderão revender peças ao consumidor final.
A partir desta quarta começa a segunda fase para combater o comércio de peças ilegais. Para facilitar o rastreamento, as peças dos carros devem ser identificadas com uma etiqueta com um código que mostra a origem do produto e ter notas fiscais eletrônicas.
A lei também diz que as empresas devem evitar a contaminação do solo na área do desmanche.
“Com isso nós podemos controlar ainda melhor todo o trabalho que está sendo feito já na área junto com a Secretaria de Segurança, Secretaria da Fazenda, que, além dos fechamentos dos desmanches, só permitir que as empresas legalmente constituídas possam continuar trabalhando”, afirmou Daniel Anneberg, diretor-presidente do Detran de São Paulo.
Um desmanche que foi considerado modelo pelo Detran já está usando a etiqueta. “O cliente, através simplesmente de um contato visual, ele pode identificar essa etiqueta e ter a certeza que a peça é uma peça legal”, afirmou Eduardo de Sá, coordenador da loja de autopeças.
Inicialmente, os funcionários do desmanche conferem a situação do carro no departamento de trânsito. Depois passa por um processo de limpeza para retirar o combustível e em seguida o veículo é desmanchado.
O número de roubos e furtos de veículos no estado passou de 47 mil no segundo semestre do ano passado para 35 mil no primeiro semestre deste ano, o que representa uma queda de quase 25%.
O secretário de Segurança Pública Alexandre de Moraes diz que já conversou com o sindicato das seguradoras e que algumas diminuíram o preço dos seguros.
quinta-feira, 25 de junho de 2015
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domingo, 17 de maio de 2015
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